“Apontamos muito o dedo e culpamos muito, mas posso garantir que a nossa equipa fez um trabalho incrível”, afirmou Craig Tiley, chefe do Tennis Australia, o organizador do Open da Austrália, num vídeo interno, que foi divulgado pelo ‘Herald Sun’.
A Federação tem estado no centro das críticas após o cancelamento do visto de entrada do tenista sérvio Novak Djokovic na Austrália por não cumprir as condições impostas no âmbito da luta contra a covid-19.
Djokovic chegou à Austrália na quarta-feira à noite com uma isenção médica que lhe permitiria defender o seu título sem estar vacinado.
A revogação do visto de Djokovic criou tensões diplomáticas entre a Austrália e a Sérvia.
A disputa sobre as isenções médicas concedidas pela Federação Australiana de Ténis e pelo governo regional de Vitória, onde se realiza o Open da Austrália, levou o executivo de Camberra a investigar licenças semelhantes concedidas a outras pessoas que participam no torneio em Melbourne, que decorre de 17 a 30 de janeiro.
De acordo com uma carta entretanto divulgada pelos meios de comunicação locais, a Tennis Australia advertiu em novembro passado que a viabilidade do Open da Austrália dependia de os jogadores que não tivessem sido vacinados fossem autorizados a entrar no país para competir no torneio.
A missiva foi escrita pelo chefe do Tennis Australia, Craig Tiley.
A vacina é obrigatória para entrar na Austrália, mas existem isenções temporárias para pessoas que tenham "uma condição médica grave", que não podem ser vacinadas porque contraíram covid-19 nos seis meses anteriores ou tiveram uma reação adversa ao medicamento, entre outras razões.
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