“Nas horas que antecederam o jogo com o Feirense, o Rio Ave foi surpreendido pelas notícias que veiculavam a tomada de posição do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (DJSCML) em suspender as apostas referentes a esta partida”, começa por dizer o comunicado da equipa de Vila do Conde.
A nota explica que a direção, a equipa e respetivo ‘staff’ se encontravam em estágio para o jogo quando tomaram conhecimento, através da imprensa e redes sociais, do cancelamento das apostas no encontro da 20.ª jornada da I Liga, e das suspeitas de manipulação de resultados.
“O Rio Ave considera que o esclarecimento do DJSCML foi útil, mas tardio, já que na nossa perspetiva o mesmo deveria ter sido simultâneo à suspensão das apostas em causa, não permitindo alarmismos e esclarecendo a opinião pública e a imprensa”, acrescenta.
O clube salienta que tem orgulho em ter nos seus quadros “atletas e profissionais íntegros e competentes, acima de qualquer suspeita, que diariamente são, como é do reconhecimento público, excelentes agentes promotores do desporto e do futebol em Portugal, bem como exemplos de cidadania”.
“O Rio Ave demarca-se deste e qualquer assunto que desvirtue ou ponha em causa a verdade desportiva”, diz o comunicado.
Os vila-condenses condenaram ainda a imprensa que, “ao noticiar o caso da forma como o fez, apresentando-o como ato passível de manipulação ou viciação de resultados”, contribuiu para “um alarmismo geral, pondo em causa a honra, honestidade e integridade dos profissionais e instituições envolvidos”.
Uma hora após anunciar o cancelamento das apostas, o DJSCML explicou, em comunicado, que suspendeu as apostas no Feirense-Rio Ave devido ao “volume atípico de apostas registados e ao risco financeiro envolvido”.
O Feirense venceu o encontro, disputado no Estádio Marcolino Castro, em Santa Maria da Feira, por 2-1.
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