O percurso de uma delas vai terminar nos oitavos de final, fase em que a norte-americana e a russa se defrontam, depois de hoje terem afastado, respetivamente, a alemã Julia Goerges e a checa Karolina Pliskova.

O segundo torneio do 'Grand Slam' da temporada está claramente a ser bem positivo para duas 'desaparecidas' da ribalta - Sharapova por uma suspensão por doping, Serena por paragem por maternidade.

Quem ganhar nos 'oitavos' reforça o estatuto de candidata, numa prova que já não tem a vencedora do ano passado (a letã Ostapenko) mas ainda alberga as três primeiras do 'ranking' - a romena Simone Halep, a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a espanhola Garbine Muguruza.

Três vezes vencedora em Paris, Serena caiu para 451.ª da lista, depois de ter estado sem jogar ténis por mais de um ano, mas já é certo que vai dar um 'pulo' enorme depois desta campanha, em que a última 'vítima' foi a alemã Julia Goerges, 11.ª do mundo, superada por 6-3 e 6-4, em uma hora e 15 minutos.

Sharapova, também ela uma antiga 'top-1' que caiu para um 'ranking' não 'normal' - é 30.ª - ganhou à sexta pré-designada do torneio, Pliskova, por claros 6-2 e 6-1.

Nos 'oitavos', a história joga a favor de Serena, que em 21 jogos ganhou 19, dos quais os últimos 18 consecutivos.

Halep, finalista derrotada no ano passado, superou a alemã Andrea Petkovic (107.ª), com 7-5 e 6-0, enquanto que Muguruza, a campeã de 2016, ultrapassou a experiente australiana Samantha Stosur, 90.ª do mundo e vencedora em Roland Garros há 12 anos, por 6-0, 6-2.

O quadro masculino ainda foi mais previsível no dia de hoje, confirmando sem qualquer surpresa Rafael Nadal e Marin Cilic, primeiro e terceiro do torneio.

O maiorquino, decacampeão e detentor do título, passou pelo francês Richard Gasquet,32.º do mundo, por 6-3, 6-2, 6-2. Nada que não se esperasse, já que se tinham defrontado 15 vezes e Nadal sempre venceu.

Este foi o 12.º encontro consecutivo sem perder qualquer 'set' em Roland Garros para Nadal, que já não cede qualquer partida desde a final de 2015 frente ao sérvio Novak Djokovic, sendo que em 2016 desistiu antes do início do encontro da terceira ronda.

Quanto ao croata Cilic, finalista de Wimbledon em 2017 e do Open da Austrália deste ano, ganhou ao norte-americano Steve Johnson (46.º), por 6-3, 6-2, 6-4.