“Não estava marcada nenhuma audição para hoje. Além disso, nem o Rúben nem o advogado têm qualquer audiência agendada para os próximos tempos. Como tal, o jogador apresentou-se normalmente ao trabalho”, referiu fonte oficial do emblema de Barcelos.

Rúben Ribeiro, de 32 anos, cumpre a segunda passagem pelo Gil Vicente, após meio ano sem atividade e uma curta experiência no Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, emblema que representou desde que rescindiu com o Sporting, em maio de 2018, na sequência dos incidentes em Alcochete.

Pelas 10:15, a presidente do coletivo de juízes, Sílvia Pires, explicou que a testemunha “não compareceu” no tribunal na zona norte do país designado a partir do qual iria prestar declarações por videoconferência, e que o seu advogado tinha o telemóvel desligado.

Nesse sentido, a juíza presidente informou que entre hoje e quarta-feira será marcada nova data para a inquirição do futebolista, que se constituiu assistente no processo e que é um dos atletas que rescindiu com o Sporting após o ataque à academia.

Como Rúben Ribeiro era a única testemunha arrolada para a manhã de hoje, o tribunal suspendeu o julgamento, que será retomado pelas 14:00 com o testemunho do então treinador do Sporting Jorge Jesus, que irá falar por videoconferência a partir do Tribunal de Almada.

Os futebolistas encontravam-se na academia do clube, em Alcochete, em 15 de maio de 2018, quando a equipa do Sporting foi atacada por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina, que agrediram técnicos, jogadores e outros funcionários do clube.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, tem 44 arguidos, acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Bruno de Carvalho, à data presidente do clube, ‘Mustafá’, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e ‘Mustafá’ também por um crime de tráfico de estupefacientes.

Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o Ministério Público imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Estes 41 arguidos vão responder ainda por dois crimes de dano com violência, por um crime de detenção de arma proibida agravado e por um crime de introdução em lugar vedado ao público.

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