“É evidente que vamos defrontar uma equipa forte e muito difícil, que tem como característica um belíssimo poder ofensivo. Não gosto de atribuir questões do favoritismo e temos é que controlar da melhor maneira possível, não abdicando da nossa forma de estar”, começou por explicar, acrescentando: “Lá dentro [campo] temos que saber contrariar as virtudes do adversário.”
Na antevisão ao encontro de terça-feira frente ao atual quarto classificado da ‘Bundesliga’, Rui Vitória admitiu que as constantes mudanças tácticas da equipa orientada pelo alemão Tomas Tuchel não alteram o rendimento, frisando também que terão que estar atentos ao ataque ‘encarnado’.
“Têm mudado de sistema com alguma frequência, mas não baixam os seus níveis. Vamos ser ambiciosos, com muita dinâmica, acreditando que temos o nosso valor, mas eles [Dortmund] também têm que ter cuidados connosco”, alertou.
O encontro com o Borussia Dortmund marca o regresso de Rui Vitória ao banco de suplentes, depois de cumprida a suspensão de 15 dias. O técnico ‘encarnado’ referiu que “o lugar do treinador é na antevisão das jornadas e no banco junto dos jogadores”, mostrando-te “triste quando isso não acontece”.
Para Rui Vitória a lesão de Jonas não é uma preocupação, lembrando, por outro lado, que não é certa a ausência do avançado brasileiro da partida.
“O Jonas está limitado desde hoje de manhã, está com dificuldades, mas vamos ver se recupera. Se recuperar, avança, se não recuperar, avança outro. É tão simples quanto isto. É esperar”, referiu.
Já o guardião das ‘águias’ Ederson acredita que o jogo terá ocasiões de golos para ambos os lados, assegurando que os defesas do Benfica estão preparados.
“Creio que vai ser um jogo dividido, as equipas vão ter oportunidades e espero sair vencedor. Temos a linha defensiva bem trabalhada para pará-los”, declarou.
Benfica e Borussia Dortmund defrontam-se pelas 19:45 de terça-feira, no Estádio da Luz, em jogo referente à primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, que será dirigido pelo árbitro italiano Nicola Rizzoli.
Comentários