“Os nossos princípios dizem claramente que qualquer apoio ativo à guerra é proibido, e isso inclui o uso do símbolo Z [associado ao apoio à invasão russa], e também as manifestações de apoio em redes sociais, entre outras coisas”, disse Thomas Bach, em Essen, na Alemanha.

Com a participação de russos e bielorrussos nos Jogos Paris2024, para os quais já começaram os apuramentos, Thomas Bach voltou a invocar a neutralidade política do COI e a intenção de não excluir atletas apenas com base na sua nacionalidade.

A comissão executiva do COI vai decidir entre 28 e 30 de março as sanções à Rússia e Bielorrússia, o estatuto dos atletas de ambos os países e as medidas de solidariedade com a Ucrânia.

Os temas, relacionados com a invasão da Rússia à Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, vão ser discutidos em Lausana, Suíça, e na sequência da auscultação do COI aos seus membros, aos comités olímpicos nacionais, federações internacionais e desportistas, tendo como horizonte os Jogos Olímpicos de Paris2024.

O COI recomendou, em 25 de janeiro, a readmissão dos desportistas de ambos os países nas competições internacionais, desde que cumpram os princípios da carta olímpica e as regras antidoping, e “não tenham apoiado a guerra de forma ativa”.