"Assumo toda a responsabilidade", disse Ryan Lochte, de 32 anos, e vencedor de 12 medalhas olímpicas, referindo-se a um dos episódios mais polémicos - fora de prova - dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na madrugada do último domingo, Lochte e três outros nadadores prestaram um falso testemunho ao alegar que tinham sido assaltados por homens vestidos de polícias, quando voltavam de táxi para a Vila Olímpica após terem ido a uma festa na Casa da França, na Lagoa. Nos dias seguintes, várias evidências mostraram que essa não era a história real e que o grupo de atletas americanos tinha querido esconder o facto de ter provocado estragos numa estação de gasolina.

"Sou plenamente responsável por isto, a história foi exagerada. Se eu não tivesse feito isto, não estaríamos nesta situação", confessou Lochte.

O atleta pediu desculpas, na sexta-feira, apenas quando a Polícia Civil do Rio revelou que a versão contada pelos nadadores era falsa, com base em imagens de câmaras de vigilância.

Na quarta-feira, um juiz ordenou que os passaportes dos atletas fossem confiscados para que não saíssem do país. Lochte já tinha voltado para casa, mas os outros três - Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen - chegaram a ser detidos numa esquadra de polícia. Conger e Bentz foram  mesmo retirados do avião pouco antes da decolagem.

"Deixei a minha equipa para trás. Eu queria estar lá, não queria que pensassem que me fui embora, porque são meus companheiros", lamentou agora Lochte.

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