Segundo os documentos, o capitão do Real Madrid acusou a substância Dezametasona após a final da Liga dos Campeões e tomou banho antes de um controlo após o jogo do Real Madrid com o Málaga, da Liga espanhola, em 15 de abril, infligindo a lei espanhola.

Em relação à final da ‘Champions’, em que o Real Madrid, com Cristiano Ronaldo a ‘bisar’, bateu a Juventus por 4-1, em Cardiff, Ramos terá acusado esse potente corticoide, que não é ilegal, mas deve-se informar do seu uso, o que não aconteceu.

A equipa médica dos ‘merengues’ assumiu a “responsabilidade”, segundo o Der Spiegel, adiantando que o jogador recebeu duas punções da substância, num joelho e num ombro, sendo que a UEFA considerou válida esta justificação.

Em comunicado, o Real Madrid o afirmou que o seu capitão “nunca incumpriu as normas antidoping” e que “a UEFA encerrou a investigação quanto teve toda a informação”, depois de tudo ser verificado também pela “Agência Mundial Antidoping (AMA)”.

Quanto ao jogo da Liga espanhola, a Agência Espanhola de Antidoping (AEPSAD) notificou o clube madrileno cinco meses depois do incidente e, à publicação alemã, disse que esse processo não tinha “nenhum indício de se ter violado a lei antidoping”.