“A decisão do Marítimo em individualizar críticas por um mau resultado desportivo e, neste caso em particular, de privar Fábio Pacheco do exercício da sua atividade, publicitando essa mesma decisão, merece a nossa total reprovação”, refere o sindicato em comunicado.
No mesmo documento, a estrutura sindical “apela ao diálogo e à plena reintegração do futebolista no grupo de trabalho, considerando grave o facto de um resultado ter sido pessoalizado num jogador, suspendendo-o da sua atividade profissional.”
O sindicato lembra que “impedir um jogador de treinar ou conferir-lhe um tratamento discriminatório em relação aos demais colegas de equipa, sem que lhe seja proporcionado qualquer procedimento para contestação e exercício do direito a defesa, integra o âmbito desta proibição e representa uma violação, inaceitável, do direito ao trabalho”.
O médio Fábio Pacheco foi afastado da equipa depois da derrota de sábado com o Benfica, em jogo da 25.ª jornada, que levou o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, a tecer críticas ao treinador e a alguns jogadores.
“Não foram muitos, mas existiram jogadores do Marítimo que não deram tudo. Os 90% que lutaram foram traídos pelos 10% que não lutaram. Só me custa perceber por que é que a equipa técnica não vê”, disse o presidente Carlos Pereira.
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