Segundo o relatório e contas sobre o período compreendido entre 01 de julho de 2018 e 31 de março de 2019, hoje enviado à CMVM, os ‘leões’ registaram 5,9 milhões de resultado líquido negativo, ainda que ressalvem que este número não contempla ainda o acordo alcançado com o Atlético de Madrid por Gelson Martins.
O extremo rescindiu com o clube no final da temporada passada, saindo para os espanhóis, que acordaram pagar 22,5 milhões, um valor em si condicionado à aquisição pelos ‘leões’ de metade do passe do argentino Vietto, por 7,5 milhões.
Nos destaques, o emblema ‘verde e branco’ elenca outros dois acordos, por William Carvalho com o Bétis, de 16 milhões, e por Rui Patrício com o Wolverhampton, por 18 milhões, além do regresso de três jogadores que rescindiram sem justa causa: Bruno Fernandes, o holandês Bas Dost e o argentino Rodrigo Battaglia.
Outras notas presentes do relatório prendem-se com a conclusão “da operação de titularização de créditos do contrato da NOS em março de 2019”, além da prorrogação da conclusão da emissão obrigacionista, para novembro de 2018.
O volume de negócios subiu 5%, para 109,8 milhões de euros, atribuindo este resultado à “venda de direitos desportivos” de jogadores como Piccini e os acordos já mencionados.
Os rendimentos e outros ganhos operacionais baixaram em 12,2 milhões de euros, o que atribuem ao clube não ter disputado a Liga dos Campeões, com prémios de participação mais altos do que a Liga Europa.
Os gastos operacionais também diminuíram, com particular destaque para o decréscimo com pessoal em quatro milhões, sendo que o ativo total aumentou em 37,1 milhões de euros, enquanto o passivo subiu 45,3.
Ao todo, os capitais próprios mantêm-se negativos, em 21,4 milhões de euros, sendo que os aumentos de ativo e passivo se devem “à operação de titularização de créditos concluída no final do corrente trimestre”.
Quanto ao mercado de transferências de janeiro, referente à equipa de futebol, a SAD comunica ter investido 12,5 milhões de euros ao todo, sem detalhar cada negócio, referindo apenas que se deve às contratações de Luiz Phellype, destacado como “o melhor jogador da II Liga”, de Tiago Ilori, Cristian Borja, Idrissa Doumbia, o regresso de empréstimo de Francisco Geraldes e a contratação de Gonzalo Plata.
Este investimento é compensado “por uma redução da folha salarial, nomeadamente pela revogação dos contratos de trabalho dos jogadores Nani, Montero e Luc Castaignos”.
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