Os dois clubes justificaram o reatamento de relações “em face (...) da obrigatoriedade de introduzir maior transparência e verdade desportiva e de defender aquilo que são os valores que devem nortear o desporto nacional”.

Por aquelas razões, entendem “os dois clubes estarem reunidas as condições para que seja desencadeado de imediato o processo de reatamento das relações institucionais entre o Sporting CP e o FC Porto”.

Os clubes confirmaram a realização de uma reunião entre os diretores de comunicação, na qual constataram uma “convergência de posições” relativamente a temas “fundamentais para o futuro e pacificação do futebol português”.

O vídeo-árbitro e regras da sua implementação, a publicação dos relatórios dos árbitros e delegados, alterações ao regulamento disciplinar, o regresso dos processos sumaríssimos, a observância da lei em relação às claques e à violência no desporto foram alguns temas abordados.

Os dois clubes pretendem também a substituição imediata do coordenador dos delegados da Liga, que os recursos para o Tribunal Arbitral do Desporto e o Conselho de Justiça tenham efeito suspensivo das decisões do Conselho de Disciplina e o reconhecimento dos títulos do Campeonato de Portugal como de campeões nacionais.

“Concluída esta reunião, verificámos que há caminho que pode e deve ser feito em conjunto, considerando que é muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa”, indica o comunicado, assinado pelos diretores de comunicação de Sporting e FC Porto.

Em junho de 2013, o Sporting suspendeu “todas as relações institucionais” com o FC Porto, na sequência de um desentendimento entre o presidente ‘leonino’, Bruno de Carvalho, e o vice-presidente dos ‘dragões’ Adelino Caldeira, na final da Taça de Portugal de andebol.

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