“Não estamos só preocupados com travar o Sporting, mas com o crescimento do Vitória, temos vindo a crescer e com pontos. Essa é nossa preocupação, sermos uma equipa mais consistente durante os 90 minutos, se o formos será mais difícil ao Sporting continuar a fazer o seu percurso”, disse na antevisão da receção ao Sporting, no sábado.

O técnico deixou elogios ao homólogo do Sporting, Rúben Amorim, e à equipa ‘leonina’, que lidera isolada o campeonato.

“Não tenho dúvidas nenhumas do trabalho do treinador, já é algo que está bem identificado, dois clubes diferentes, dinâmicas e ideias muito próprias. Não há dúvidas sobre as individualidades no Sporting, com os reforços que vieram. É uma equipa forte, não sei se o Sporting mais forte dos últimos anos, vamos ver no fim. É um coletivo que está a funcionar, vamos ver é que consistência tem numa maratona como é o campeonato. Na prova de 100 metros está a ganhar, está à frente”, disse.

O treinador frisou que “ainda é muito cedo, os campeões nacionais nas últimas épocas tiveram atrasos significativos” e depois recuperaram.

Questionado sobre se o facto de Rúben Amorim não abdicar do esquema tático que implementou (3x4x3) em nenhuma circunstância poder tornar mais previsível o jogo ‘leonino’ e, por isso, mais fácil de contrariar, João Henriques notou que, apesar de todas as equipas até agora o saberem, nenhuma o conseguiu “e só o FC Porto conseguiu empatar”.

“Hoje, há um conhecimento muito grande de todas as equipas, o Sporting tem sempre a mesma estrutura, o 3x4x3, mas há dinâmicas e ‘nuances’ que são importantes e que são exploradas durante o jogo, todos os treinadores fazem isso, e depois há as individualidades, que têm características diferentes. É diferente jogar o João Mário ou o Matheus Nunes, o Jovane ou o Sporar”, disse.

O treinador afirmou ainda querer a equipa vitoriana a reforçar a sua “solidez” durante os 90 minutos.

“Faz parte da mudança de ideias da nova equipa técnica, há uma assimilação das ideias e um espaço de tempo que temos que perceber que, por muita vontade dos jogadores, na aprendizagem há uma evolução e ligeiros retrocessos, é o que tem acontecido durante o jogo”, disse.

O treinador vincou a ideia de que o Vitória de Guimarães terá de ser uma equipa que, “em qualquer campo e contra qualquer adversário, disputa os três pontos, é uma premissa de que não abdicará nunca”.

João Henriques frisou que o Vitória tem “um plano B” e que quer que a sua equipa seja uma espécie de “camaleão”: ir “olhando para o jogo e para o adversário e, sem deixar de ser um camaleão, poder ter várias cores”.

Ricardo Quaresma fez a sua formação no Sporting, clube onde também começou como profissional e se sagrou campeão nacional em 2001/02, e para João Henriques este será, apesar da grande experiência do internacional português, “um jogo especial”.

“É um jogo especial, é o clube onde ele iniciou a sua carreira profissional e fez a sua formação, mas tirando isso, com 37 anos e a sua experiência, é mais um jogo na carreira dele. Ele está comprometido com o projeto e tem sido muito importante na integração dos jovens para eles crescerem. Desde que aqui cheguei, tem sido um exemplo a liderar, jogar, ajudar”, disse.

Vitória de Guimarães, sexto classificado, com 10 pontos, e Sporting, primeiro, com 16, defrontam-se a partir das 20:30 de sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, num jogo que será arbitrado por Hugo Miguel, da associação de Lisboa.

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