Os três tentos do desafio surgiram antes do intervalo, o primeiro a sair dos pés avançado Kléber, na transformação de uma grande penalidade, aos 10 minutos, mas que viria a ser insuficiente perante a reviravolta dos ‘fogaceiros’, conseguida graças à eficácia dos centrais Philipe Sampaio (22) e Briseño (45).
Mesmo com algumas trocas em ambos os onzes, tanto Luís Freire como Nuno Manta Santos viram as suas segundas escolhas dar garantias.
Para a equipa que esta temporada está a disputar a II Liga, a estreia na competição não podia ter começado melhor, graças ao tento do brasileiro Kléber, que recentemente regressou de lesão, a converter a grande penalidade cometida por Bruno Brígido sobre o compatriota Roberto, à passagem do minuto 10.
Ainda que a superioridade nos primeiros 15 minutos tenha estado no lado do Estoril, sempre mais pressionante e a obrigar o adversário a jogar rápido, os ‘fogaceiros’ não tardaram a responder à desvantagem.
Já depois de Philipe Sampaio ter dado o primeiro aviso a Igor Rodrigues, com um desvio perigoso à malha lateral, foi novamente de bola parada e pelo mesmo central que o Feirense restabeleceu a igualdade, aos 22 minutos. Tiago Silva cobrou o canto na direita que só parou na cabeça do brasileiro.
O Estoril controlava e impunha o ritmo que queria na partida, porém eram os jogadores de Nuno Manta Santos que se mostravam mais assertivos e a reviravolta acabou por chegar sem surpresas, já em cima do intervalo.
Igor Rodrigues ainda adiou com uma defesa ao ‘tiro’ de meia distância de Cris, mas na sequência de novo canto a bola atravessou toda a defesa estorilista para o central Briseño se limitar a encostar.
A toada manteve-se após o regresso dos balneários, contudo as ocasiões de golo iminente deixaram de existir, ainda que o Estoril tenha tentado mais face ao resultado desvantajoso. O recém-entrado Dadashov e João Patrão, ambos de meia distância, tentaram quebrar de novo a parede da feira, sem sucesso.
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