“A capacidade que este grupo agora tem de acreditar, independentemente dos jogadores que fazem o ‘onze’, é muito importante e, sobretudo, perceberem que, em determinados momentos, e, dependendo dos planos de jogo, podem ou não estar [no ‘onze’] e não é por isso que deixam de ser importantes”, disse Pako Ayestarán.
Em conferência de imprensa de antevisão ao jogo de quarta-feira, às 18:45, no estádio do Rio Ave, dos quartos de final da Taça de Portugal, o técnico espanhol disse que “o objetivo e a responsabilidade” do Tondela “é o do início da pré-época”, apesar de ser a primeira vez que o clube chega a esta fase desta competição.
“E temos de a levar até à jornada 34, independentemente de quem puxe em cada momento, a velocidade tem de ser a mesma. Neste momento, sentimos essa responsabilidade, independentemente de ser a Taça ou a Liga”, disse.
Para esta eliminatória, continuou o treinador, vão “puxar todos juntos para enfrentar este jogo e esse é o objetivo e a mentalidade deste grupo”: “Jogo a jogo, estão os que estão e os que estão puxam até chegar a maio”, final das provas de futebol, assinalou o técnico.
Sobre a capacidade física do plantel, Pako Ayestarán admitiu que “é sempre melhor fazer um jogo por semana, mas se assim fosse [o Tondela] não estaria nos quartos finais da Taça, portanto, quantos mais jogos houver até ao final, quer dizer que é bom sinal”.
“Se assim for, trataremos de controlar os treinos para a carga física aguentar, mas acredito que a paixão e o sonho muitas vezes são capazes de mitigar alguma fadiga que possa haver”, admitiu.
Em relação ao adversário, que está atualmente na II Liga, Pako Ayestarán desvalorizou essa posição e defendeu que “não é de escalão inferior, é um clube mais da I Liga que o Tondela”, tendo em conta que “esteve mais de 27 anos na I Liga e jogou na Europa”.
“Como tal, tem estrutura de I liga e o Tondela é uma equipa nova na I Liga, mas que tem muito mérito no que está a fazer e por ser capaz de se manter, portanto, enfrentamos um clube importante” e que “está na II Liga de forma circunstancial”, considerou.
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