O último pedido de bilhetes foi de 23 milhões, muito acima dos disponíveis, com os Jogos a geraram uma procura de entradas sem precedentes para os residentes no Japão.
Ainda de acordo com a organização, em anteriores ofertas foram distribuídos 3,57 milhões de bilhetes a residentes, num cenário em que a procura, num total de 60 milhões desde o início, é 20 vezes superior à oferta para os locais.
A próxima oferta de bilhetes acontecerá no início do ano, mas desta vez não só para residentes, e pela primeira vez por ordem de chegada nos pedidos.
A organização que são 7,8 milhões de bilhetes disponíveis para todos os eventos, e que 70 por cento dos mesmos são para residentes no Japão, embora existam percentagens para patrocinadores, federações e comités olímpicos.
A cerimónia de abertura tem o bilhete mais caro, na ordem dos 300.000 ienes (cerca de 2.400 euros), enquanto o bilhete para encerramento situa-se nos 220.000 (cerca de 1.800 euros).
A procura é tão elevada, que existe o risco de um mercado paralelo de venda e a oportunidade para a especulação, o que levou o Japão a aprovar uma lei que penaliza o ‘mercado negro’ com pena de prisão até um ano e multas.
A afluência prevista para os Jogos fez também disparar o preço dos hotéis e tem gerado dúvidas quanto à capacidade de resposta do sistema de comboios de Tóquio, um dos maiores do mundo e que já responde a 35 milhões de habitantes.
Também os bilhetes para os Jogos Paralímpicos têm sido muito procurados, com a organização a admitir que os 2,3 milhões disponíveis estejam esgotados antes de tempo.
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