A 18.ª etapa, com as subidas do Izoard e do Galibier no programa, foi por outro lado de grande sacrifício para o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), que prossegue de amarelo e não cedeu tempo para os rivais, com exceção de Bernal.

Alaphilippe passou visivelmente mal no Galibier, a 20 quilómetros da meta, e sabe que, até à etapa de consagração de domingo, há ainda mais duas tiradas de alta montanha, novas ocasiões para os que o seguem tentarem inverter a tendência desta Volta a França.

Numa etapa com duas contagens de montanha de categoria especial, Quintana gastou 5:34.15 horas para completar os 208 quilómetros entre Embrun e Valloire, menos 1.35 minutos do que o francês Romain Bardet (AG2R La Mondiale) - outro dos favoritos que pouco se tinha mostrado - e 2.28 em relação ao cazaque Alexey Lutsenko (Astana).

Na geral, Alaphilippe manteve a liderança, agora com 1.30 sobre Bernal, que subiu dois lugares, e 1.35 face ao galês Geraint Thomas, também da Ineos e vencedor da edição de 2018.

Foi justamente Thomas que fez aparecer alguma fraqueza de Alaphilippe, com uma boa aceleração no alto do Galibier, sem resposta imediata. Poderá ser um ensaio para a jornada seguinte, que termina em escalada.

O que é certo é que, desta vez, Alaphilippe recuperou os 27 segundos perdidos e chegou à meta 'colado' a Thomas, meio minuto depois de Bernal.

O jogo de equipa da Ineos, que tem o segundo e terceiro da geral, pode ser interessante de seguir, assim como o que for planeado pela Movistar, que agora tem três unidades no top-10, com Quintana, Mikel Landa e Alejandro Valverde.

Para os portugueses, foi mais um dia de sacrifício e sem dar nas vistas: Rui Costa (UAE Emirates) foi 85.º, a 24.49 minutos, Nelson Oliveira (Movistar) 93.º, a 29.59, e José Gonçalves (Katusha) 129.º, a 32.54.

Na geral Costa é 53.º, a 1:35.54 horas, Oliveira 80.º, a 2:08.27 e Gonçalves 128.º, a 3:07.11.

Na sexta-feira, corre-se a 19.ª etapa, entre Saint-Jean-de-Maurienne e Tignes (126,5 quilómetros), com a meta a coincidir com uma contagem de primeira categoria, já depois de os ciclistas terem passado numa contagem de categoria especial, o Iseran, a menos de 40 quilómetros da meta. Aqui, sobem 12,9 quilómetros com declive médio de 7,5 %, o que pode 'fazer mossa'.

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