"Anuncio a renúncia aos cargos que exercemos no Vitória Sport Clube. Vamos assegurar a gestão do clube e a preparação da próxima época desportiva até à realização das próximas eleições. Afastar-nos-emos logo de seguida", frisou, numa conferência de imprensa no complexo desportivo do clube, acompanhado dos vice-presidentes Armando Marques, Hugo Freitas, Francisco Príncipe e Pedro Coelho Lima.

Depois de ter sido vice-presidente do clube entre 2010 e 2011, num elenco liderado por Emílio Macedo da Silva, Júlio Mendes assumiu a presidência do Vitória em 31 de março de 2012, numas eleições em que bateu Pinto Brasil.

O dirigente foi reeleito em 2015, numas eleições sem concorrência, e, em 2018, no ato eleitoral mais concorrido da história do clube, em que derrotou Júlio Vieira de Castro, com 52% dos votos.

Júlio Mendes argumentou que a contestação incentivada pela ‘oposição' à sua liderança desde as últimas eleições até ao jogo em que o Vitória garantiu o quinto lugar na I Liga da época 2018/19, com um triunfo sobre o Moreirense (3-1), em 19 de maio, o levou a tomar a decisão de sair.