Os 15 mil milhões de metros cúbicos de GNL suplementares serão fornecidos ainda este ano, comprometendo-se Biden a aumentar o fornecimento dos EUA “para 50 mil milhões de metros cúbicos de gás anualmente até 2030”, à medida que a dependência da UE da energia russa for sendo reduzida.

Numa declaração conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o líder dos EUA acrescentou ter como objetivo “ajudar a Europa a reduzir a sua dependência energética da Rússia”, na sequência da invasão da Ucrânia por aquele país.

Para alcançar este objetivo, referiu ainda Biden, “a Comissão Europeia irá trabalhar com os Estados-membros no reforço da capacidade de armazenamento no continente, na construção de mais infraestruturas para receber GNL e no aumento da eficiência do gás”.

Por seu lado, von der Leyen sublinhou que a parceria hoje estabelecida com os EUA foca-se ainda, para além da segurança energética, “na construção de um futuro mais verde”.

A líder do executivo comunitário referiu ainda, no dia em que Joe Biden termina a sua visita a Bruxelas que a participação do presidente dos EUA nas cimeiras da NATO, do G7 e ainda no Conselho Europeu, “envia uma mensagem poderosa ao mundo: a parceria transatlântica está mais forte, mais pertinente e mais unida do que nunca”.

Este acordo de fornecimento de GNL pelos EUA surge no contexto da invasão da Ucrânia pela Rússia, um conflito que afeta o mercado energético europeu, dado que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações em níveis variáveis entre os Estados-membros.

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