Numa nota, a plataforma de alojamento revela que os hóspedes que usaram a Airbnb nas duas maiores cidades de Portugal contribuíram com mais de 5,5 milhões de euros em taxa turística nos primeiros nove meses de 2018.
A Airbnb revela que, desde maio de 2016, quando começou a cobrar taxa turística em Lisboa aos hóspedes que usaram a plataforma, e até ao final de setembro deste ano, entregou um total superior a 11 milhões de euros às Câmaras de Lisboa e do Porto.
No Porto, a taxa turística, de dois euros por dormida, começou a ser cobrada em 01 de março deste ano, tendo sido entregues, desde abril até ao final de setembro, 1,8 milhões de euros, de acordo com a Airbnb.
Lisboa, que aplica uma taxa turística de um euro por dormida, recebeu um total acumulado de 9,3 milhões de euros em taxas turísticas através da plataforma, distribuídos por 1,7 milhões de euros entre maio e dezembro de 2016, 3,8 milhões de euros em 2017 e mais 3,7 milhões de euros entre janeiro e o final de setembro deste ano.
Num balanço relativo ao primeiro semestre de 2018, a Airbnb revelou que entregou à Câmara de Lisboa 2,6 milhões de euros relativos à Taxa Municipal Turística.
Aprovada em 2014, a Taxa Municipal Turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras e de alojamento local de Lisboa, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.
Desde abril de 2016 que a Airbnb recolhe este dinheiro junto dos seus anfitriões e o entrega ao município.
Durante o ano de 2017, a Câmara de Lisboa encaixou 18,5 milhões de euros com esta taxa.
Já este ano foi celebrado também um acordo com a Câmara do Porto, que começou a ser implementado em abril.
Segundo informação transmitida à Lusa, a Airbnb entregou à Câmara Municipal do Porto “mais de 963 mil euros em taxa turística”, cobrada entre abril e junho.
Em 01 de março, a taxa turística do Porto (de dois euros por dormida) começou a ser aplicada a hóspedes com mais de 13 anos, num máximo de sete noites seguidas, para “mitigar o impacto da pegada turística” na cidade, definiu a autarquia.
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