A decisão consta de uma informação enviada à agência Lusa, dando conta que a intervenção resulta da necessidade de “garantir a proteção dos depositantes e o cumprimento das demais responsabilidades do BANC”, mas também para “assegurar a estabilidade do sistema financeiro nacional”.
O conselho de administração do banco central angolano, em reunião extraordinária realizada hoje, ao abrigo da Lei de Bases das Instituições Financeiras, “deliberou a adoção de medidas de saneamento do BANC, que culminaram com a suspensão do órgão de administração daquele banco, bem como a nomeação de administradores provisórios”.
Trata-se da segunda vez que o BNA recorre a uma intervenção deste género, depois do saneamento aplicado em 2015 ao então Banco Espírito Santo Angola (BESA), devido ao volume de crédito malparado, que foi depois transformado em Banco Económico.
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