Discursando no Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, no âmbito de uma sessão plenária sobre a estratégia nacional para Portugal pós-2020, o chefe do Governo apontou como grande desafio para o futuro conseguir convergir com a União Europeia, depois de o país ter interrompido esse processo “no início deste século”.
Os últimos três trimestres, realçou, “têm sido uma exceção” nesse contexto de “estagnação, recessão, algum crescimento” que se assistiu em Portugal, no século XXI.
“O desafio que temos é como transformamos estes nove meses não numa exceção, mas nos primeiros nove meses de uma década de convergência sustentada com a União Europeia, do ponto de vista económico, do ponto de vista social, do ponto de vista das nossas capacidades de qualificação e de inovação”, afirmou o primeiro-ministro.
Para alcançar esse desafio, António Costa propõe que a estratégia para o pós-2020 tenha como três “elementos fundamentais” a qualificação, a inovação e a valorização dos recursos nacionais.
O líder do executivo falava no início da sessão que decorreu à porta fechada, com exceção do seu discurso inicial.
No início da sessão centrada na inovação, António Costa apontou o mar, as condições “ímpares” do país de produzir energia limpa e ainda o desenvolvimento rural e da floresta como oportunidades que Portugal deve aproveitar e valorizar.
A sessão, que começou por volta 15:20, conta com a participação do ministro da Educação, do ministro da Economia, do ministro do Planeamento e Infraestruturas e do ministro da Ciência e Ensino Superior.
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