"A análise técnica que analisámos ontem [domingo] revela que precisamos de uma redução de cerca de um milhão de barris por dia para equilibrar o mercado", disse Faleh, que falava numa conferência sobre energia em Abu Dhabi.
O governante adiantou que houve um acumular de ‘stocks’ e que "os 25 países produtores não permitirão que isso continue”.
"Os sinais que enviámos ontem [domingo]" significam que "faremos (....) o que será necessário para equilibrar o mercado", afirmou Faleh.
No domingo, na abertura da reunião em Abu Dhabi de países membros da OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo e não membros do cartel, o governante saudita já tinha anunciado que o seu país vai reduzir a produção de petróleo, o que levará a uma queda nas exportações de 500 mil barris por dia já no próximo mês.
Presos entre o aumento da produção em alguns dos principais países produtores e o medo de queda na procura, os preços do petróleo caíram quase 20% em um mês, depois de um pico no início de outubro, em que atingiu o seu nível mais alto dos últimos quatro anos.
Desde dezembro de 2016, os países da OPEP, liderados pela Arábia Saudita, e outros produtores que não fazem parte do cartel, como a Rússia, têm um acordo de redução da produção de petróleo.
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