Na Síntese Económica de Conjuntura, o Instituto Nacional de Estatística (INE) refere que o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, “desacelerou significativamente em setembro e outubro, após ter acelerado em agosto, retomando o perfil de abrandamento registado entre março e julho e registando a taxa mais baixa desde março de 2021”.
Em sentido inverso, “o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, aumentou em novembro, após ter diminuído entre agosto e outubro”.
O indicador quantitativo de consumo privado desacelerou entre agosto e outubro, após ter acelerado no mês precedente.
Os indicadores de curto prazo (ICP) relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para outubro, apontam para uma desaceleração da atividade económica em termos nominais, verificando-se, em termos reais, “uma diminuição na indústria e uma aceleração na construção”, adianta o INE.
“O índice de preços na produção da indústria transformadora apresentou, em novembro, uma taxa de variação homóloga de 19,6%, desacelerando pelo quarto mês consecutivo, após ter registado em julho o crescimento mais elevado da atual série (25,9%). Excluindo a componente energética, este índice aumentou 13,9% em termos homólogos (14,7% em outubro)”, enquanto o relativo aos bens de consumo “continuou a acelerar, passando de uma variação homóloga de 15,7%, em outubro, para 16,2% em novembro”.
De acordo com a síntese, “o consumo médio de eletricidade em dia útil registou uma variação homóloga de 1,8% em novembro, o que compara com taxas de 0,2% e 1,5% em setembro e outubro, respetivamente”.
O indicador quantitativo de consumo privado “desacelerou entre agosto e outubro, após ter acelerado” no mês anterior.
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