Em 2019 tinham sido apreendidas mais notas e moedas contrafeitas, num total de 16.350 e 3.575, respetivamente.

Segundo o “Relatório da Emissão Monetária de 2020″ divulgado hoje pelo BdP, as notas mais frequentemente contrafeitas foram as de 20 euros e, nas moedas, preponderaram as contrafações de dois euros.

As notas contrafeitas retiradas de circulação corresponderam a 2,6% do total detetado a nível mundial e a 2,8% do apreendido na área do euro e as moedas contrafeitas eram representativas de 1,5% do total retirado a nível global.

Face a 2019, o número de contrafações da nota de 50 euros reduziu-se para menos de metade.

Em contrapartida, foram retiradas de circulação mais 9% de contrafações da nota de 20 euros, que voltou a ser a denominação mais contrafeita identificada no país (é também a nota mais utilizada), e o volume de contrafações apreendidas da nota de 10 euros mais do que triplicou.

Para promover o conhecimento das notas e moedas de euro, “fundamental no combate à contrafação”, o Banco de Portugal formou, através de ‘e-learning’, 14.390 profissionais em 2020.

No ano passado, o Banco de Portugal verificou a genuinidade e a qualidade de um total de 465 milhões de notas e de 54 milhões de moedas, menos cerca de 26% (em ambos os casos) do que em 2019.

Esta verificação é feita também pelas instituições de crédito e empresas de transporte de valores, que processaram, em conjunto, 5,5 vezes mais notas (2.558 milhões) e 32 vezes mais moedas (1.731 milhões) que o BdP.

Após análise manual, o BdP valorizou mais de 25 mil notas danificadas (por ação do fogo, humidade ou outros elementos) ou mutiladas, no valor de um milhão de euros, pagando o valor correspondente aos seus apresentantes.

O banco central analisou ainda manualmente mais 178 mil notas de euro neutralizadas por dispositivos antirroubo, num total de 2,6 milhões de euros.