O declínio do crescimento deve afetar tanto os países mais avançados como os países em desenvolvimento e emergentes, a começar pela China, indica o relatório divulgado hoje pelo BM.
“A China desempenhou durante muito tempo um papel de tração no crescimento mundial, mas isso está a mudar, dado que o seu crescimento está a desacelerar pouco a pouco. A questão agora é saber quem vai substituir a China e pensamos que não deverá ser apenas um país, mas um grupo de países”, considerou o economista-chefe da instituição, Indermit Gill, em declarações numa conferência de imprensa telefónica.
Entre as causas do abrandamento no crescimento potencial mundial, o BM identifica os efeitos da pandemia de covid-19, nomeadamente o seu impacto na educação de crianças e adolescentes e o efeito a longo prazo que isso terá na economia, bem como a guerra na Ucrânia e as perturbações comerciais que envolve.
O BM sublinha ainda que o impacto no crescimento do atraso em termos de educação provocado pela pandemia “vai muito além do horizonte traçado por este relatório”.
Ainda assim, a instituição estima que o crescimento potencial global pode ser melhorado em 0,7 pontos percentuais em média se todos os países fizerem uma série de reformas nesse sentido.
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