Uma delegação da Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) foi acolhida pela chefe de gabinete do governador do BdP, que lhes pediu para enviarem uma mensagem de correio eletrónico expondo a situação concreta para agendar um encontro com os responsáveis do regulador, tendo os manifestantes começado a desmobilizar em seguida.

Para trás ficou uma concentração à porta do Novo Banco, pelas 11:30, que incluiu alguma confrontação com a polícia e as grades de segurança, bem como entre manifestantes, porque há alguns que estão contra os acordos alcançados, e uma marcha desde a avenida da Liberdade até à baixa lisboeta até depois das 16:00.

"Viemos com uma mão cheia de nada. Receberam-nos muito cordialmente, mas disseram para mandarmos um ‘e-mail'. Queremos a reunião antes de 30 de agosto porque é o prazo para responder às propostas do Novo Banco", disse à Lusa a tesoureira da AMELP, Cidália Santos Silva.

Em causa estão oito de um total de 10 produtos financeiros sobre os quais se chegou a um acordo, em conjunto com o Governo, para o pagamento de 75% das verbas em causa no prazo de três anos, com a eventualidade de mais 31,7%, embora este entendimento ainda tenha de ser validado precisamente pelo BdP. Trata-se, segundo o presidente da AMELP, Luís Marques, de um total de 1.440 clientes com investimentos de 72 milhões de euros.

Os produtos intitulam-se Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, mas o Euro Aforro 10 e EG Premium ainda não têm uma solução definitiva, embora para o primeiro já haja uma promessa de depósito de 15% do total de poupanças em outubro próximo.

Luís Marques revelou que os emigrantes que se consideram lesados com o Euro Aforro 10 investiram 71,3 milhões de euros naquele produto, enquanto o EG Premium significa mais 74,9 milhões de euros.

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