O Governo brasileiro informou que esta foi a maior receita da história nas rondas licitação do setor, já que as áreas de exploração de petróleo e gás foram arrematadas por ofertas cujos valores ficaram 1.556,05% acima do mínimo requerido.
Nesta que foi a 14.ª ronda de licitações de petróleo e gás do país sul-americano foram arrematados 37 blocos, de um total de 287 blocos a leilão.
Numa conferência de imprensa organizada logo após o leilão, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, explicou que a estratégia do Governo foi oferecer muitas áreas para abrir o leque e “permitir a retoma da atividade [de exploração de petróleo] offshore”.
O maior bónus de assinatura, ou seja, a maior oferta, foi de cerca de 2,24 mil milhões de reais (600 milhões de euros) por áreas na Bacia de Campos, localizada no litoral do Estado brasileiro do Rio de Janeiro, que foram compradas pelo consórcio que uniu a Petrobras e a empresa norte-americana Exxon Mobil.
Segundo informações divulgadas pela ANP, a previsão de investimentos do Programa Exploratório Mínimo (conjunto de atividades a ser cumprido pelas empresas vencedoras na primeira fase do contrato) é de 845 milhões de reais (225 milhões de euros).
Num comunicado divulgado na rede social Twitter, o Presidente do Brasil, Michel Temer, disse que a 14.ª ronda de licitações de óleo e gás rendeu um encaixe muito acima do esperado, vincando que “a confiança está de volta!”.
A agência reguladora do setor do petróleo e gás do Brasil prepara-se para realizar, a 27 de outubro, a 2.ª e a 3.ª Rondas do Pré-sal.
Atualmente, os dez poços que mais produzem no Brasil estão no polígono do pré-sal – área onde estão as maiores reservas de petróleo e gás já encontradas no país, que já é responsável por cerca de metade da produção brasileira.
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