Segundo Manuel Leal, na reunião que juntou hoje o STRUP, o Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT), o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), a Associação Sindical dos Trabalhadores da Carris (ASPTC) e a administração da Carris, a empresa evoluiu “na proposta de atualização salarial de 10 para 20 euros”.
Contudo, acrescentou o dirigente sindical, tal valor é “ainda muito insuficiente em face da necessidade de distanciação do salário mínimo nacional”.
Manuel Leal disse ainda que irá reunir-se com a “estrutura de dirigentes e delegados sindicais para analisar situação”.
No início do mês, também no final de uma reunião com a administração da Carris, o dirigente sindical tinha indicado à Lusa que a proposta do STRUP de atualização salarial era de “um aumento nominal de 90 euros para todos os trabalhadores, tendo em conta a realidade de 10 anos sem qualquer atualização salarial e a necessidade de distanciamento da evolução do salário mínimo”.
Na mesma altura, Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT), disse à Lusa que a proposta defendida pelo SNMOT é de aumentos salariais “no mesmo índice percentual que o salário mínimo nacional sofreu, ou seja, de 6,01%”, salientando que a empresa tinha apresentado uma atualização salarial de cerca 0,9%, à qual os trabalhadores já disseram que “não aceitam”.
Em 27 de janeiro, os trabalhadores da Carris estiveram reunidos em plenário e decidiram mandatar os sindicatos, designadamente o STRUP, o SNMOT, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA) e a Associação Sindical dos Trabalhadores da Carris (ASPTC), a integrar as negociações com a administração da empresa sobre o Acordo de Empresa para 2022 e as atualizações salariais.
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