O gabinete de apoio, que entra hoje em funcionamento, foi criado em colaboração com o Ministério da Economia e Transição Digital, divulgou a CCIP em comunicado.
A sua função é “prestar apoio” e “esclarecer dúvidas” das empresas nos processos de acesso às medidas extraordinárias lançadas pelo Governo devido à pandemia do novo coronavírus.
A CCIP irá ainda reportar ao ministério os “resultados deste acompanhamento”.
Citado no comunicado, o presidente da Câmara do Comércio, Bruno Bobone, considera o gabinete de apoio “um passo fundamental quando as empresas correm contra o tempo para travar a sua asfixia financeira”.
“A aprovação por parte do Ministério da Economia da criação do gabinete de crise permite estabelecer um canal privilegiado para as empresas esclarecerem dúvidas e tornar mais rápidas e eficazes as medidas de apoio ao tecido empresarial português”, acrescenta.
Ainda de acordo com o comunicado, este gabinete é “aberto a todas as empresas” e funcionará “de forma gratuita” através de dois canais de comunicação, o sítio na internet bit.ly/gabinete-apoio-empresas e o número de telefone 213 224 056.
“Para além da equipa da CCIP, o gabinete conta com o apoio da Yunit para matérias de investimento, financiamento ou sistemas de incentivos, e ainda o apoio jurídico da sociedade de advogados Azeredo Perdigão & Associados”, revela o texto.
Segundo o último inquérito sobre o impacto da covid-19 na economia portuguesa, realizado pela CCIP, as empresas apontavam para dificuldades no acesso às medidas de apoio do Governo.
Com mais de 180 anos, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa é a associação empresarial mais antiga do país tendo como missão de apoiar as empresas no seu crescimento e expansão para os mercados estrangeiros, afirmando-se, “como parceira privilegiada para a internacionalização da economia nacional e promovendo igualmente a ligação” entre as pequenas e médias empresas e as grandes empresas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).
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