De acordo com o relatório sobre a dívida pública, do Ministério da Economia e Finanças, Moçambique tinha no final do primeiro semestre um ‘stock’ de dívida pública contraída externamente num valor total superior a 10.215 milhões de dólares (9.663 milhões de euros), uma redução de 2,9% face ao primeiro trimestre.
Desse total, 52,1% correspondia a dívida pública externa contraída junto de credores multilaterais, no valor global de 5.326 milhões de dólares (5.038 milhões de euros), um aumento de 6,5% face ao primeiro trimestre.
Contudo, só 3.045 milhões de dólares (2.890 milhões de euros) correspondem ao financiamento da Associação Internacional de Desenvolvimento, do grupo Banco Mundial.
Já o peso dos credores bilaterais é de 39% do total da dívida pública externa, que ascendia no final de junho a 3.988 milhões de dólares (3.784 milhões de euros), menos quase 1% face ao final de março.
Só a China representava 15,8% de toda a dívida pública externa de Moçambique, totalizando mais de 1.616 milhões de dólares (1.533 milhões de euros), inalterada face ao primeiro trimestre, enquanto Portugal representava 4,4% do total, no valor de 452,3 milhões de dólares (429 milhões de euros), uma redução de 4,7% no espaço de três meses.
Entre outros credores bilaterais da dívida pública externa moçambicana estão ainda a Líbia, com 253,3 milhões de dólares (429,1 milhões de euros), Angola, com 61,4 milhões de dólares (58,2 milhões de euros), o Brasil, com 47,4 milhões de dólares (44,9 milhões de euros), ou a Rússia, com praticamente 56 milhões de dólares (53,1 milhões de euros).
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