O FMI estimou que a economia chinesa cresça 1,9%, este ano, e 8,2%, em 2021.
Trata-se de uma subida em nove décimas das projeções de crescimento para este ano, destacando a “rápida recuperação” da economia chinesa, no segundo trimestre. A projeção para 2021 manteve-se inalterada.
As perspetivas para a China “são muito melhores” do que para as restantes economias emergentes, acrescentou a agência.
“A atividade normalizou-se mais depressa do que o esperado, depois de quase todo o país ter reaberto em abril”, ressaltou.
“O segundo trimestre registou uma surpresa positiva, graças ao forte apoio do Estado e à resistência das exportações”, acrescentou.
A China, onde a pandemia do novo coronavírus começou em dezembro passado, foi o primeiro país a tomar medidas de confinamento altamente restritivas, mas também o primeiro a reabrir, em março, depois de o Partido Comunista ter declarado vitória no combate à doença.
A economia chinesa alcançou uma expansão inesperada de 3,2%, no segundo trimestre do ano.
A outra grande economia asiática, a Índia, sofrerá um colapso de 10,3% este ano (bem acima dos 4,5% projetados anteriormente), antes de retornar à trajetória positiva, em 2021, com um crescimento de 8,8% (2,8% acima do cálculo anterior).
O Fundo realiza esta semana a sua tradicional reunião anual, na qual discutirá os principais desafios económicos gerados pela pandemia do novo coronavírus.
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