“Efetivamente, apesar do lançamento, em março, de dois concursos no âmbito da construção da linha ferroviária entre Évora e Elvas, num total de 170 milhões de euros, a que se soma, ainda, o concurso associado a trabalhos e reparação e conservação da Ponte 25 de Abril, com um preço base de 18 milhões de euros, o volume de empreitadas de obras públicas deste trimestre é o pior, desde o terceiro trimestre de 2016″, afirma a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), em comunicado hoje divulgado.
Mas não foi só nos concursos de obras públicas promovidos naqueles três meses que se nota a quebra, também os contratos celebrados no âmbito de concursos públicos – e reportados no Observatório das Obras Públicas – caíram 7% face a igual período do ano passado, ascendendo a 243 milhões de euros.
Mas a quebra foi bastante menor, de 1%, nos contratos de obras públicas celebrados na modalidade de ajuste direto, que somaram 137 milhões de euros.
No conjunto, o volume total de contratos celebrados no primeiro trimestre foi de 397 milhões de euros, menos 7% em termos homólogos, conclui a associação.
“Quer ao nível do lançamento de concursos públicos, quer ao nível do volume de contratos celebrados, o primeiro trimestre de 2018 registou uma evolução significativamente negativa, em oposição ao que se verificava, de forma relativamente consistente, desde 2016″, lamenta a associação naquele comunicado.
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