Em comunicado, a CTP "alerta o Governo para a urgência de intensificar e acelerar as medidas de apoio às empresas e à preservação do emprego no turismo", um dos setores da atividade económica mais afetados pelo impacto da pandemia de covid-19.
Entre as medidas, "a mais urgente prende-se com o prolongamento do 'lay-off' simplificado até dezembro, abrangendo a totalidade dos ramos turísticos", sendo que destaca também "o reforço das linhas de capitalização a fundo perdido para o turismo e o ressurgimento do fundo de turismo de capital de risco, as medidas de apoio à reestruturação financeira das empresas e o prolongamento das moratórias fiscais e de reembolsos de financiamento para segundo semestre de 2021".
O tecido empresarial e o emprego "dependem de um turismo forte e competitivo", afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP, citado em comunicado.
"As empresas continuam a sofrer o impacto desta pandemia e a perder receitas, mês após mês. Os principais indicadores estão em queda sem expetativas de recuperação a curto prazo. O turismo precisa de medidas mais robustas e rápidas", defende o responsável.
A CTP considera ainda ser "necessário reforçar os canais de diplomacia económica, de forma a integrar Portugal nos 'corredores aéreos' com outros países", nomeadamente junto do principal mercado emissor de Portugal.
"A decisão do Reino Unido de impor quarentena para quem regresse do nosso país está a ter efeitos muito negativos, sobretudo no Algarve. Se não agirmos rapidamente e com maior eficácia no sentido de assegurar a segurança sanitária no destino e ganhar a confiança dos mercados, o trabalho e o investimento dos últimos anos dos nossos empresários terão sido em vão", alerta Francisco Calheiros.
A Confederação do Turismo de Portugal defende também "o reforço das verbas afetas à promoção turística, bem como o lançamento de uma campanha online específica para os mercados europeus".
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