
"A economia portuguesa está hoje mais sólida, porquanto o crescimento se insere num quadro de gestão criteriosa das contas públicas, de equilíbrio das contas com o exterior e de criação de emprego", afirma hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
O gabinete do ministro das Finanças, Mário Centeno, reage assim aos dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017 (o ritmo mais elevado desde 2000), 1,1 pontos percentuais acima do crescimento do ano anterior.
"O bom desempenho da economia está fundamentalmente alicerçado numa aceleração vigorosa da Formação Bruta de Capital Fixo", o indicador para o investimento que exclui o impacto dos 'stocks', que cresce 9%, destaca o ministério.
A tutela salienta também a melhoria no mercado de trabalho. O INE também divulgou hoje que a taxa de desemprego baixou para 8% no final de 2017 (o valor mais baixo desde julho de 2004).
Além disso, as Finanças usam os dados do Produto Interno Bruto (PIB) nominal para apresentar dados para a dívida pública: "O PIB nominal cresceu 4,1% em 2017, após um crescimento de 3,2% em 2016, pelo que a dívida pública passou a representar 125,6% do PIB, 4,3 pontos percentuais menos do que em 2016 e 0,6 pontos percentuais abaixo das estimativas do início do ano".
Recorde-se que, na semana passada, o Banco de Portugal (BdP), que é responsável pela divulgação dos dados referentes ao endividamento, divulgou que a dívida pública na ótica de Maastricht tinha ficado nos 126,2% do PIB no final de 2017.
Na quinta-feira, o BdP divulga nova informação sobre a dívida pública.
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