Vai ou não vai haver um novo imposto? É esta a pergunta a que Assunção Cristas quer uma resposta. Para a líder do CDS António Costa, "veio, aparentemente, pôr ordem na casa, mandando o BE estar calado" mas considerou que esse reparo é "tardio e sobretudo não é suficiente".
"O país precisa saber, para tranquilidade das famílias, para tranquilidade de quem quer investir, para tranquilidade de quem quer manter o seu dinheiro em Portugal, para tranquilidade de quem quer atrair investimento para o país, se vai ou não haver um novo imposto", comentou Assunção Cristas à margem da visita que efetuou às zonas afetadas pelos incêndios de agosto no Funchal.
Para a líder do CDS, o primeiro-ministro tem que ser "muito claro nesta matéria", e, sobretudo, "tem que dizer a todos os portugueses se concorda, se alinha com a estratégia das esquerdas mais radicais que, no fundo, querem fazer um combate à riqueza e não um combate à pobreza".
Cristas não olha para previsões, só para resultados
Ao lembrar que aquilo que Portugal precisa é "um efetivo combate à pobreza", Assunção Cristas realçou que para isso é preciso investimento, crescimento económico e criação de emprego.
"Nós não olhamos para previsões, olhamos para resultados e os resultados, de facto, são muito preocupantes. Não vemos crescimento económico a acontecer; não vemos criação de emprego sustentável a acontecer e vemos inquietude e intranquilidade com estas ameaças de novos impostos", disse.
Assunção Cristas defende, por isso, que o país precisa de saber se o PS e o primeiro-ministro estão "com o BE e com esta radicalização de agenda" ou se estão "com aqueles que estão do lado do progresso, do investimento e da poupança".
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