O anúncio desta decisão por parte da empresa foi divulgado através de um comunicado da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos no início da semana, noticia a agência AP.

Na nota, é explicado que 32 mil funcionários da divisão de parques, experiências e produtos serão demitidos na primeira metade do ano fiscal de 2021, que começou em outubro.

No final de setembro, a empresa já tinha anunciado a intenção de despedir 28 mil trabalhadores dos parques temáticos.

A Walt Disney não especificou quantos dos quatro mil funcionários adicionais a serem dispensados é que trabalham nos parques temáticos da Califórnia ou da Florida.

O documento, divulgado na véspera do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, revelava ainda que a empresa colocou 37 mil funcionários não indicados para despedimento em ‘lay-off’, devido à pandemia de covid-19.

“Devido à situação atual, incluindo os impactos da covid-19 e as mudanças no ambiente no qual operamos, a empresa gerou eficiência na sua equipa, incluindo a limitação de contratação para funções críticas, ‘lay-off’s’ e reduções no número de trabalhadores”, sublinhava a nota.

A empresa acrescentou ainda que pode ter de realizar ainda mais cortes nos gastos, recorrendo à redução de investimentos em conteúdos de cinema e televisão, colocando mais trabalhadores em ‘lay-off’ ou realizando dispensas adicionais.

Na Florida, a empresa tem limitado a lotação nos seus parques e mudado os protocolos de forma a garantir o distanciamento social, limitando encontros e a convivência com as personagens.

Os parques da Disney fecharam em março quando a pandemia começou a ter impacto nos Estados Unidos. Os parques da Florida foram reabertos no verão, mas os parques da Califórnia ainda não reabriram e continuam dependentes da aprovação das autoridades regionais e locais.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (263.798) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 12,8 milhões).