O governante vincou que este valor representa uma diminuição de 1,2 mil milhões, face a 2012, ano em que entrou em vigor o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), aplicado pelo Estado para combater o sobre-endividamento da região, então governada por Alberto João Jardim (PSD).
O secretário das Finanças foi ouvido na comissão parlamentar de Finanças, Economia e Turismo sobre a Conta da Região Autónoma da Madeira de 2015, uma formalidade que precede a discussão da mesma em plenário, agendada para a próxima quinta-feira.
"A conta de 2015 foi a primeira do novo Governo Regional [que tomou posse em abril de 2015 e é liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque] e é a primeira em que o Tribunal de Contas não emitiu nenhuma recomendação", disse o governante.
Rui Gonçalves sublinhou que tal demonstra que o executivo tomou "todas as medidas" de modo a apresentar os documentos de acordo com a legislação e dentro dos prazos estabelecidos, vincando que a situação financeira da região em 2015 sofreu uma "melhoria".
Nesse ano, a receita global da região autónoma foi de 2,1 mil milhões de euros e a despesa total de 2 mil milhões, ao passo que a dívida global se cifrou nos 5,8 mil milhões de euros.
O secretário regional realçou que, em termos de receitas, 151 milhões de euros resultaram de IRC cobrado às empresas registadas na Zona Franca da Madeira.
Por outro lado, no que toca às despesas, 733 milhões de euros foram aplicados na área social.
Rui Gonçalves destacou ainda o facto de em 2015 a região autónoma ter retomado o financiamento direto no mercado, onde obteve 185 milhões de euros.
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