De acordo com a Conta Geral do Estado 2021 (CGE), entregue hoje no parlamento, a Segurança Social tem por cobrar 13.336,1 milhões de euros em dívida de curto, médio e longo prazos.
A CGE detalha que do valor total dos 13,3 mil milhões de euros, encontram-se provisionados 8.325,4 milhões de euros, o equivalente a 62,43% desse valor.
Nas dívidas de terceiros, os contribuintes e outros devedores representam 89,37% e 5,56%, respetivamente, do valor total das dívidas de terceiros de curto, médio e longo prazos.
A CGE assinala ainda que, dentro do ativo circulante líquido, “não obstante a redução de 7,5% da dívida de médio e longo prazos, assistiu-se a um ligeiro acréscimo de dívida de maturidade mais reduzida”, subindo 3,01% face ao ano anterior, devido sobretudo a clientes de cobrança duvidosa, prestações sociais a repor e contribuintes.
“O balanço da Segurança Social, e em particular o seu ativo líquido, expressa com maior relevância, no final do exercício de 2021, os saldos nas rubricas de disponibilidades (31.166 milhões de euros) e de dívidas de terceiros de curto e médio e longo prazos (5.010,8 milhões de euros), representando 85,05% e 13,67%, respetivamente, do total desse ativo líquido”, refere.
No que toca às disponibilidades, que atingem 31.166 milhões de euros, 85,54% deste saldo encontra-se aplicado em títulos negociáveis, com especial ênfase nos títulos de dívida pública portuguesa, que representam 80,43% do total desses títulos, detidos pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e pelo Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.
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