Do endividamento de 738,0 mil milhões de euros do setor não financeiro (setor público e privado, excluindo empresas financeiras, como bancos) em setembro, 335,3 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 402,7 mil milhões de euros ao setor privado.
Relativamente a agosto, o endividamento do setor não financeiro aumentou 1,5 mil milhões de euros, uma subida que resultou do acréscimo de 0,9 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 0,6 mil milhões de euros do endividamento do setor privado.
O banco central refere que o aumento do endividamento do setor público “refletiu-se sobretudo no crescimento do endividamento face às próprias administrações públicas (0,9 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (0,9 mil milhões de euros)”.
Estes aumentos foram “parcialmente compensados” pela redução do endividamento face ao exterior (1,0 mil milhões de euros).
Já no setor privado, o crescimento do endividamento resultou do acréscimo do endividamento dos particulares perante o setor financeiro, em 0,3 mil milhões de euros, e das empresas face ao exterior, igualmente em 0,3 mil milhões de euros.
Em setembro de 2020, a taxa de variação anual (tva) do endividamento total das empresas privadas foi de 2,0%, menos 0,4 pontos percentuais do que o verificado no mês anterior. A tva do endividamento total dos particulares aumentou 0,1 pontos percentuais, para 0,9%.
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