“Esta jornada de luta era para expor a precariedade extrema que se vive neste porto (Setúbal) e isso foi conseguido com a paragem de 24 horas. Todos os trabalhadores respeitaram a decisão e o porto esteve completamente parado. Foi o nosso principal objetivo e isso foi plenamente conseguido”, disse o dirigente do Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística.
A greve de dois dias convocada pelo Sindicato dos Estivadores pretendeu alertar para a situação de “extrema precariedade” que se vive no porto de Setúbal e para a necessidade de se concluírem as negociações do novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com as entidades patronais do porto de Setúbal, ANESUL, Associação dos Agentes de Navegação e Empresas Operadoras Portuárias, e AOP, Associação de Operadores Portuários, que começaram em abril do ano passado.
António Mariano sublinha que, após a paralisação das últimas 24 horas, o sindicato espera que a próxima reunião com as entidades empregadoras – provavelmente no próximo dia 12 de junho – venha a alcançar resultados.
“Esperemos que nas reuniões que já estão marcadas para continuar o processo de contrato coletivo seja possível chegar a resultados que também resolvam a questão da precariedade de uma vez por todas”, acrescentou António Mariano.
Segundo o dirigente sindical o porto de Setúbal “está neste momento a operar”.
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