A ATP explica que a tendência de quebra das exportações nacionais de têxteis e vestuário no mês de julho esteve alinhada com os resultados do comércio mundial destas categorias.
As exportações portuguesas destes artigos atingiram um valor exportador de 507 milhões de euros, o que correspondeu a 37,7 mil toneladas exportadas.
Esta evolução resultou sobretudo da “quebra sentida no vestuário em malha (-20% em valor, -24% em quantidade) e nos têxteis-lar e outros têxteis confecionados (-25% em valor e -21% em quantidade)”.
A associação destaca que “entre os destinos que mais caíram encontram-se os principais destinos das exportações nacionais: Espanha, EUA, Itália, França, Alemanha, Reino Unido”.
Em termos acumulados, até julho, Portugal exportou 3.554 milhões de euros, o correspondente a uma quebra de 5% em termos homólogos e 295 mil toneladas (-12,5%) de têxteis e vestuário, adianta.
“Estes resultados estão em linha com o que se passa no comércio internacional de têxteis de vestuário. Por exemplo, nos primeiros seis meses do ano, a União Europeia importou -11% em valor e -15% em quantidade de têxteis e vestuário, considerando as importações extracomunitárias”, refere.
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