O FMI publicou hoje a primeira edição de 2017 do 'World Economic Outlook', o documento em que atualiza as projeções de crescimento mundial e de vários países, sendo que, no caso de Portugal, a última previsão foi conhecida em outubro de 2016.

A instituição de Christine Lagarde está agora mais otimista em relação ao desempenho da economia portuguesa do que estava há seis meses, mas continua ligeiramente mais pessimista do que o Governo.

O executivo de António Costa aponta para um crescimento de 1,8% este ano, de acordo com o Programa de Estabilidade 2017-2021 apresentado na semana passada.

Para 2018, o FMI antecipa que a economia portuguesa desacelere o ritmo de crescimento, para os 1,5%, uma projeção que é também mais pessimista do que a do Governo, que projeta um crescimento de 1,9% do PIB para o próximo ano.

Quanto à taxa de desemprego, o Fundo melhorou ligeiramente a previsão e espera agora que seja de 10,6% este ano (contra os 10,7% anteriormente estimados) e de 10,1% no próximo ano (não havia projeção para 2018 em outubro do ano passado).

O Governo, por seu lado, espera que a taxa de desemprego caia abaixo dos dois dígitos já este ano (9,9%) e que desça para os 9,3% em 2018, mantendo uma trajetória descendente até 2021, ano em que deverá atingir os 7,4% da população ativa.

Quanto aos preços, o FMI reviu ligeiramente em alta a estimativa para a inflação em Portugal em 2017, dos 1,1% esperados em outubro para os 1,2% agora estimados, e prevê que acelere para os 1,4% em 2018.

A previsão do executivo aponta para uma taxa de inflação de 1,6% este ano e de 1,7% no próximo.

Quanto às contas de Portugal com o estrangeiro, o FMI antecipa que se degradem, caindo para -0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e para os -0,4% em 2018.

Em 2022, o Fundo espera que a economia portuguesa esteja a crescer 1%, que a inflação seja de 1,8% e que as contas externas sejam negativas num montante equivalente a 1,6% do PIB.

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