O défice da balança comercial francesa é explicado principalmente pelo peso da “energia e, em menor escala, pelos produtos manufaturados”, especificam os serviços alfandegários em comunicado, adiantando que o seu agravamento se deve a um aumento mais acentuada das importações (+18,8%, após uma queda de 13% em 2020) do que das exportações (+17%, depois de um recuo de 15,8%)”.

Até ao ano passado, o maior défice comercial tinha-se registado em 2011, com um saldo negativo de 75.000 milhões de euros.

No entanto, o ministro do Comércio Externo francês, Franck Riester, afirmou numa conferência de imprensa que “é importante olhar para o conjunto da atividade comercial”, tendo destacado, em particular, o “excedente recorde nos serviços”, no montante de 36.200 milhões de euros.

Além disso, esclareceu que no que toca à balança comercial de mercadorias, a deterioração deveu-se sobretudo ao “aumento da fatura energética para 17.900 mil milhões de euros”.

O governante referiu também que “os setores exportadores fortes estão ainda abaixo do nível de 2019”, caso do setor da aeronáutica que só recuperou 57% em relação ao nível que apresentava antes da crise sanitária de covid-19.

Por último, o défice é explicado pela força da retoma económica, com o Produto Interno Bruto (PIB) francês a crescer 7% no ano passado, o que “influenciou as importações de bens de consumo e de equipamentos industriais produzidos no estrangeiro”, segundo Franck Riester.

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