O fundo adquiriu 18.019.200 ações preferenciais da empresa.
De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o “investidor não pretende alterar o controlo” da Oi “ou a sua estrutura administrativa”, mas quer fazer-se “valer de todos os seus direitos de acionista para proteger os interesses económicos dos seus clientes”.
Adianta também que “não tem meta pré-estabelecida para o seu investimento/participação” na operadora de telecomunicações brasileira, que tem como acionista de referência a portuguesa Pharol.
A Pharol liderou hoje os ganhos na bolsa portuguesa, ao avançar 11,51% para 0,436 euros, no dia em que foi noticiada a possibilidade de o fundo norte-americano Cerberus avançar com uma proposta para comprar a Oi em breve.
A Oi é a maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel e encontra-se atualmente em processo de recuperação judicial por não ter conseguido negociar a sua dívida de 65,4 mil milhões de reais (19,3 mil milhões de euros).
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