“O Governo, por seu lado, continua empenhado em dar continuidade ao esforço reformista definido no Programa Nacional de Reformas, consolidando os progressos alcançados e projetando o futuro, consciente dos riscos que o FMI identifica como maioritariamente externos”, indica o Ministério das Finanças numa nota divulgada hoje, em reação ao comunicado do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado hoje, no final da missão ao abrigo do Artigo IV.
As Finanças referem que, na sua declaração final, “a missão do FMI sublinha que a sua previsão de desaceleração do crescimento económico para Portugal em 2019 está associada a uma fase de menor dinamismo da atividade económica europeia”.
E o ministério indica que o Fundo assinala “a evolução positiva do mercado de trabalho, com a redução continuada da taxa de desemprego ao longo dos últimos cinco anos, fixando-se em 6,5% no primeiro trimestre de 2019 (ajustada de sazonalidade)”.
As Finanças notam ainda que o “Fundo considera credível” a meta para o défice, de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), antecipando a continuação da trajetória de redução do rácio da dívida pública para valores perto de 100% do PIB no médio-prazo, em linha com as previsões inscritas no Programa de Estabilidade 2019-2023.
O Artigo IV do FMI prevê que sejam feitas análises às economias dos membros do Fundo, geralmente todos os anos.
No comunicado divulgado hoje, o FMI indica que é preciso um maior esforço orçamental, apesar de ter melhorado a estimativa do défice para 0,2% este ano, apelando também à revisão das carreiras da Função Pública e do sistema de pensões.
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