O governo quer impor um aumento de 8% para quase 100 mil trabalhadores do setor privado com efeitos retroativos. Este é um novo projeto de portaria que quer também aumentar em 10% o valor do subsídio de refeição.
Esta é uma portaria que tem efeitos retroativos a abril e decide de forma administrativa aumentos entre 7,8% e 8,1% para 94.000 trabalhadores do privado que não estão cobertos por negociação coletiva, segundo avança o Jornal de Negócios.
A publicação sublinha ainda que o projeto foi assinado por oito ministros e entra apenas em vigor quando for publicado em Diário da República, no entanto, já se sabe que abrange profissões como analista de informática, tesoureiro, porteiro, técnico de recursos humanos e de informática ou de serviços jurídicos e trabalhador de limpeza que vão passar a receber o salário mínimo deste ano, 760 euros, numa grelha salarial que vai até aos 1.207 euros para diretores de serviços.
As empresas em causa deverão ter em conta valores mínimos, mas os empregadores podem sempre dar mais, estando também previsto o aumento de 10% no subsídio de refeição para 6 euros por cada dia efetivamente trabalhado.
A publicação avança ainda que os empregadores que suportarem estes aumentos serão elegíveis para incentivo em IRC.
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