Em entrevista à TVI, a partir do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, António Costa foi questionado se as medidas de resposta aos incêndios não podem colocar em causa as metas do défice para este ano e para 2018.

"Estamos convictos de que não. Primeiro, porque as próprias regras da União Europeia dão um tratamento diferenciado a medidas de natureza excecional, como são estas. Em segundo lugar, porque temos procurado assegurar mecanismos de apoio que não contabilizam para o défice. E, finalmente, porque temos feito um esforço acrescido na gestão orçamental em outras áreas para poder responder também àquilo que é necessário", respondeu o primeiro-ministro.

António Costa considerou que não se pode "abandonar o objetivo de finanças públicas sãs", mas reafirmou, por outro lado, que face aos incêndios de junho e de outubro deste ano, que mataram mais de cem pessoas, o défice é "a última das preocupações".