O Ministério das Finanças informa, em comunicado, que a parcela foi paga antecipadamente, já que correspondia ao período entre maio e junho de 2021.

“A operação permite amortizar a última ‘tranche’ do empréstimo com a taxa de juro mais elevada (spread de 400 pontos base) e esgota, assim, a segunda autorização para pagamentos antecipados”, acrescenta a tutela.

Segundo o executivo, 83% do empréstimo ao FMI já foi liquidado, faltando pagar 4,53 mil milhões de euros.

Acresce que, “passando o valor da dívida a ser inferior a 187,5% da quota portuguesa na instituição internacional, o ‘spread’ da taxa de juro baixa para 100 pontos base”, refere o Ministério das Finanças.

Desde novembro de 2015, altura que o executivo liderado pelo socialista António Costa tomou posse, “as poupanças diretas em juros ascendem a cerca de 864 milhões de euros”, destaca a nota.

Adiantando que está a ser equacionada uma nova autorização para pagamentos antecipados, o Governo conclui que o valor total reembolsado é “um marco para a gestão das contas públicas pós-programa de Assistência Económica e Financeira, ao contribuir para a redução do custo de financiamento do Estado e para a melhoria da sustentabilidade da dívida soberana”.