"Com a conclusão do processo de aquisição, vamos trabalhar afincadamente em conjunto com os colaboradores do banco para assegurar que o Novo Banco fica mais forte, mais estável, mantendo-se um forte pilar do setor bancário português, com o capital, os recursos e a experiência necessários para atingir este objetivo", assinalou o responsável.

Donald Quintin falava durante a cerimónia de assinatura do contrato de compra e venda do Novo Banco com o Fundo de Resolução (que deixa de ter 100% do capital para ficar com uma fatia de 25%) e com o Banco de Portugal, manifestando a "satisfação" da Lone Star com o fecho da operação.

"Após dois anos de trabalho com as autoridades portuguesas, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, conseguimos assegurar as condições necessárias para finalizar a aquisição de uma posição de 75% no capital do Novo Banco", vincou.

E acrescentou: "É com muito gosto que vamos começar a trabalhar com a gestão do banco e os seus colaboradores para desenvolver uma rede bancária de acordo com as melhores práticas do mercado, sempre com o objetivo principal de prestar o melhor serviço aos clientes do Novo Banco, incluindo o lançamento de produtos e serviços inovadores".

O diretor-geral da Lone Star Europe Acquisitions garantiu ainda que a entidade acredita "no futuro da economia portuguesa", salientando a "força e a relevância única do Novo Banco no apoio às pequenas e médias empresas, um motor fundamental para o crescimento de Portugal".