Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Media Capital adianta que o resultado líquido acumulado foi de 12,1 milhões de euros, 25% acima do registado no período homólogo, enquanto no terceiro trimestre este progrediu 16% para 1,6 milhões de euros.

“Os rendimentos operacionais subiram 3%, atingindo os 126 milhões de euros”, sendo que no trimestre aumentaram 1%.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 8% para 24,4 milhões de euros, enquanto no trimestre recuou 6% para 5,1 milhões de euros.

Os gastos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, registaram uma subida de 2%, passando de 99,7 milhões de euros para 101,5 milhões de euros.

No trimestre, a subida foi de 3% para 34,1 milhões de euros.

“Os resultados financeiros (líquidos) melhoraram 32% para 2,3 milhões de euros negativos, por via da redução dos encargos com juros (menor dívida líquida média e menor custo associado) e da valorização do euro”, refere a Media Capital.

As receitas de publicidade subiram 3% nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo de 2017, para 84,5 milhões de euros.

No terceiro trimestre, as receitas de publicidade ficaram em linha com o valor registado um ano antes: 25,9 milhões de euros.

“No segmento de televisão, a publicidade registou uma variação positiva de 1% (-1% no terceiro trimestre). No segmento rádio verificou-se uma subida de 3% (+5% no terceiro trimestre), enquanto que no segmento outros (que inclui as áreas do digital, música e eventos, assim como a ‘holding’ e os serviços partilhados do grupo) houve uma melhoria relevante de 16% em termos homólogos (+12% no trimestre)”, adianta o grupo.

Os outros rendimentos operacionais, que incluem rendimentos de produção audiovisual, serviços multimédia e rendimentos de cedência por sinal, cresceram 5% (+4% no trimestre), beneficiando de mais rendimentos associados à cedência de sinal, serviços multimédia e eventos, acrescenta.

“Os valores de 2017 são apresentados pró-forma, retroagindo o impacto da adoção do IFRS 15 a partir de 01 de janeiro de 2018, referente ao registo de rendimentos procedentes de contratos com clientes”, refere a Media Capital, apontando que “este novo normativo implicou alterações na apresentação de linhas de rendimento específicas, o que originou uma subida de rendimentos e gastos operacionais, em igual montante, não afetando portanto o EBITDA nem a geração de fluxos de caixa. Em termos de segmento, o único afetado é o de televisão”.

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